Estivemos eu
Stêvz,
Biu e
Roberta em Lisboa semana passada participando de alguns eventos
quadrinisticos...e realmente os portugueses não brincam em serviço. Pra quem está acostumado com o
esquemão caseiro das publicações independentes daqui, lá é de espantar. Todo desenhista tem um estúdio com uma bela vista, maquinaria de impressão de ponta, milhares de livros a disposição além de ganharem todas as gatinhas da vizinhança...temos muito o que aprender com esses lusitanos. E por falar em gatinhas, as portuguesas
bigodudas são raras (pelo menos as jovens), a cidade é habitada por montes de gatinhas
estilosas sem pêlos entre o nariz e a boca, o que põe por terra toda história que se ouve sobre as garotas de além mar. E o pessoal de lá é bem sangue bom, tirando o fiscal psicopata da imigração portuguesa, todos nos trataram muito bem, os
cartunistas são muito bons, só senti um pouco a falta de humor nos
quadrinhos...mas quem
merece todos os agradecimentos é o Edgar Raposo e a
Flávia Diab, amigos classe, que nos hospedaram em sua casa, e nos levaram a lugares que não estão no guia da Folha. Edgar é o homem forte por trás da
Groovie Records, selo português, que além de lançar bandas independentes em
vinil (!) teve a genial
idéia de colocar
posters dentro dos encartes.....realmente estão anos a nossa frente, até cerveja de 1litro os gajos tem por lá...
Ah, e comprei um caderninho para servir de diário de viagem e caderno de esboços..os desenhos são bem porcos.

Dia em que comemos uma lebre caçada pelo cunhado policial do Edgar
e em que nossa senhora de Fátima apareceu pra mim.